quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Sabe o que faz um designer de estampas? Nós contamos!

Nossa equipe garimpou sobre o tema e encontrou uma matéria sobre a Clau Cicala, uma das designer de estampas mais badaladas e competentes no mercado.

 Profissão: Designer de Estampas

A partir de hoje, tentarei fazer uma espécie de guia de profissões, mostrando, assim, as diversas possibilidades de carreira dentro da moda. O primeiro post conta sobre uma profissão muito importante, a de designer de estampas e para explicar melhor, convidei a Clau Cicala, que já trabalhou para marcas como C&A, Patricia Geyer, Farm, Siri, Azevin, SAL, Seaster e Blue Man, além de ter suas estampas em pranchas de surf.
clau cicala

1. Você pode me contar um pouco sobre você e sua trajetória?

Sou paulistana, formada em Marketing, carioca de coração e amo criar. Minhas atividades profissionais começaram cedo, com 15 anos já trabalha como designer na editora de um tio, depois fui para editoras maiores para diagramar revistas femininas, de circulação nacional.
As estampas entraram na minha vida quando me casei e vim morar no Rio com meu marido carioquissimo, fiz pós graduação em Designer de Estampa e entrei para o mercado como freelancer. Em 6 anos já posso dizer que, apensar de não ser “rata de praia”, já dizem que incorporei o life style carioca. Hoje consigo criar para grandes marcas de moda e decoração, dar workshops em SP e Rio e trilhar novos horizontes, ainda quero realizar muitos sonhos, minha carreira está só começando.

clau cicala
2. Como funciona o trabalho de uma designer de estampas?

Basicamente o designer tem que traduzir em desenhos, ou seja, em estampas, as coleções temáticas dos clientes. Parece fácil, mas não é, cada email, conversa e referências são importantíssimos para que o resultado fique bom, do jeito que o cliente imaginou ou melhor! Desenvolvo tudo manualmente pois acho que enriquece e dá singularidade ao trabalho. As ferramentas são várias, canetinhas, nanquim, lápis de cor, aquarela e Photoshop/Ilustrator.
clau cicala

3. O que é necessário para se tornar uma designer de estampas?

Conhecimento de técnicas manuais e de sofwares é fundamental, ter bom gosto e alguma noção de modelagens e tecidos.

clau cicala

4. Qual a diferença do trabalho da designer de estampas para a estilista?

Acho que o estilista é a peça chave para que o designer consiga fazer um bom trabalho, é ela quem cria a coleção como um todo, determina as modelagens, escolhe tecidos, aviamentos, bordados etc. O designer tem a capacidade criativa e técnica para transmitir em imagens o conceito e tema da coleção. Trabalham juntos o tempo todo.

clau cicala

5. Como as peças estampadas são construídas? É um trabalho conjunto?

Minhas estampas saem sempre do papel e vão para o computador, nunca ao contrário, acho importante e desenho manual. Depois de escaneados, os desenhos são tratados no photoshop e depois começo a compor. Geralmente faço rapports de 64x64cm, mas atualmente estou fazendo muitos de 140x64cm, quem determina é o estilista. Me comunico muito com eles durante o processo de criação, por skype, whatsapp e email.
clau cicala

6. O que você mais gosta na sua profissão?

Descobri que amo muito meu trabalho, por poder criar em primeiro lugar e poder contribuir para o sucesso dos meu clientes. É muito bom quando te falam, “sabe aquela estampa que fizemos? vendeu muito!” rs

clau cicala
7. Quais livros/cursos você indica para quem deseja trabalhar com estamparia?

Acho legal estudar, fazer uma faculdade ou pós graduação em estamparia. Cursos de desenho são bem vindos. Tenho alguns títulos que me ajudaram muito no início, são de decoração, ilustração e tecidos, os principais são: Los Estampados En la Moda, Ilustration NOW 2 e 3, World Textiles – A Sourcebook e Textiles Designers.
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Filed Under: Mercado de Trabalho

 Fonte:http://alexiaspost.com/2014/03/10/profissao-designer-de-estampas/

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015


Faça da sua vida uma história que valha a pena ser contada

Sinopse

Geri fala da vida muito difícil na roça e do seu desenvolvimento como artesã trabalhando com a palha, material e trabalho que ela mesma passou a valorizar como uma tradição cultural, vivendo numa área reconhecida hoje como quilombo.




História

Meu nome, Geronisse Luciano dos Santos. Nasci na Fazenda Urubu, que hoje é Povoado Vila Nova, Biritinga, Bahia, em trinta de março de 1966.  
O meu pai era lavrador. Minha mãe era lavradora, também era fateira, ela tratava fato de boi, saía daqui de madrugada, ia pra Pataíba tratar fato de boi pra poder sobreviver, porque ela não pegava o dinheiro, mas pegava o fato pra trazer pra gente comer, que não tinha muita comida. Minha mãe era uma mulher muito batalhadora, trabalhava muito! Ela pegava pinha, ia vender com o balaio na cabeça, ela trabalhava pra dar comida à gente.
Trabalhamos muito! A gente trabalhava na mandioca, raspando mandioca, arrancando, plantando, feijão também plantava, era muito trabalho, na molhada de fumo. Ia pra roça de manhã, saía 11 horas, correndo pra poder tomar banho pra ir pra escola de tarde, e o sol terrível, a areia, misericórdia, que dava no joelho. Eu saí pra trabalhar com 14 anos numa firma chamada Celulosa. Eu cortava sisal, passei oito meses lá no corte de sisal. Ah, foi horrível, tinha que ter a faca muito afiada, muito amolada, às vezes furava, era muito estrepe dos espinhos do sisal. Depois eu fui pra Salvador.
A gente trabalhava e também brincava. Os nossos pais deixavam a gente brincar e às vezes, quando a gente não queria trabalhar no pesado, eles deixavam brincar, tempo de lua bonita a gente brincava bastante, de cantar roda. Então a gente aproveitou o máximo, não aproveitou o máximo, porque tinha que sair pra trabalhar. Mas até com 19 anos eu brincava com boneca e até hoje eu gosto de boneca.
Achava tão legal [a escola], a gente chorava quando do encerramento, que ia fechar um mês de férias, não ia ter aquele estudo, tabuada, que era muito bom, ao mesmo tempo era muito ruim porque tomava uma tora, mas era legal. Eu achava que era um jeito da gente se distrair, contar, fazendo menos na roça. A roça era um trabalho terrível, e na escola não, era pra estudar, pra brincar ao mesmo tempo, tinha o recreio, que era muito bom. Foi importante isso, o pouco que eu aproveitei foi muito importante.
Quando eu era pequena a minha mãe trabalhava com trança e ela me ensinou. Eu pegava trança, tecia, quando chegava no meio ponto, eu jogava no mato, jogava no lixo. Era trabalho, porque as mulheres teciam pra dar comida aos filhos, comprar roupa. Achava aquilo tão ruim, ir pro mato arrancar, depois botar pra secar, lascar e tecer, eu desisti. Eu comecei a fazer esteira de palha, não era nem trança, porque eu aprendi a fazer esteira, meia torta, mas aprendi. Cortei e fiz as bolsas, a [assistente social] gostou e levou. Depois ela voltou: “Ó, Geri, não desista, que isso dá dinheiro”, aí comecei, ela veio, ajudou a gente. Ela mesma [vendia], ia eu atrás morrendo de vergonha (risos). Ela vendia bastante, depois, quando a gente tava bem já sabido, mais ou menos, ela: “Agora, aqui está o gué, agora vamos pescar”, e aí? As mulheres começaram a fazer e ficou lá num canto.
Quando tinha uma feira, a gente ia vender. Depois o Arco Sertão deu um apoio pra gente, deu bastante curso. Eu ia pra lá, tomava curso, vinha gente pra cá ensinar. Mas só que não saía pra vender, tinha vergonha, até hoje eu tenho preconceito (risos). Quando a gente ia pra feira, não vendia porque tem que ter jogo de cintura pra vender, conversar bonito e falar bastante. Só que eu não saía de casa, eu tinha medo de sair de casa, misericórdia! Quando eu comecei sair de casa, eu fui pra feira de Salvador, as bolsas, quando eu levei, já estavam dessa cor aqui, ó! Eu dizia: “Hoje eu vou vender tudo”. Aí comecei a botar, as mulher chegava nas bolsas: “Ai, que coisa mais linda”, as bolsas tudo amarela já! “Coisa mais linda, natural da roça, isso aí que é coisa boa”. Comecei a vender, comecei a vender, quando começou chegar no fim da feira, fiz uma queima: “Não vou levar nem uma peça”, comecei a queimar as peças tudo. Oxe, vendi tudo, não voltei com nenhuma! Eles: “Nice, como você vendeu bastante”, eu vendi porque eu tava olhando quem vendia bem, eu comecei a fazer.
Tô aqui nessa, lutando, mas da palha eu não desisto! É através da palha que eu estou aqui hoje, então não desisto. Quando eu comecei, e hoje, quando eu olho as peças que eu fazia antes: “Não é minha, eu não conheço essa peça”. Ó pra hoje, como eu evolui, através do Arco Sertão também. A gente tem que ter amor pra trabalhar, porque se você não tiver amor, fazer aquelas coisas, você não consegue fazer. Primeiro você tem que deixar tudo e trabalhar, confiar no seu trabalho e fazer cada vez melhor, porque você trabalhando vem coisas novas na sua mente. A sua mente é uma caixinha de surpresa, mais você trabalha, mais ela vai desenvolvendo, né?
Foi muita luta, porque, assim, se não tivesse o apoio da família, não ia conseguir, porque às vezes ele deixava a roça e ia atrás de ver, procurar as pessoas mais velhas pra poder encaminhar, pra falar a verdade. E não foi uma vez só, foram vários dias, várias vezes, deixava tudo pra ir. Então foi muito importante, porque através disso também hoje a vila é outra, através desse título [de comunidade quilombola] que veio pra gente.
Não, não ouvia [histórias dos seus pais, seus familiares sobre os escravos], porque antigamente a nossa vida era quase de escravo, era escravidão, porque a gente trabalhava tanto e às vezes tinha comida pouca, ou não tinha. Às vezes quando a gente chegava em casa tinha que ir pro rio pegar peixe, tinha um tipo cascudo, que chamava caris, que ficava no pau, às vezes a gente ia correndo lá e pegava na mão mesmo, e vinha correndo pra casa pra comer, pra poder ir pra escola, era uma coisa que amargava.
Não foi uma vez só, foram vários dias, várias vezes, [meu esposo] deixava tudo pra ir, porque ele era presidente da associação e viajava muito e às vezes tava na roça. Aí vinha chamado pra ele, ele tinha que sair pra poder ir, se a mulher não apoiasse, não ia em lugar nenhum, tinha que ter apoio, ou com fome ou sem comer, tinha que ir, ou sem dinheiro, com dinheiro, tinha que ir mesmo, porque o conhecimento vale mais do que dinheiro, porque às vezes você tem dinheiro, mas não tem conhecimento, aí vai pra onde? Não vai pra lugar nenhum.
O certo é passar, porque isso é uma cultura que não pode acabar. Não pode e tem que passar. Quando eu morrer e as pessoas que fazem morrerem, vai pra onde? Acaba a cultura, que não pode acabar.
A gente vai pro mato pra tirar, um trabalho da desgrama pra puxar aquele olho de lá de dentro, depois vem um peso da desgrama, ladeira terrível, vai, chega em casa, bota no sol pra murchar, depois lasca, depois testa, depois estala, depois pra fazer a bolsa e vai um trabalho terrível. E assim, que às vezes eu faço esteira, que eu não gosto de fazer esteira, porque é muito pouco, quando eu boto pra vender, boto por 20, eles reclamam: “Ah, mas fulano tá vendendo de cinco a dele”, que são, porque nunca tomou um curso, se tomasse um curso, não vendia, preferia parar, ou valorizar, fazer melhor e vender pelo preço adequado. Porque não vale a pena vender uma esteira por 20 reais, não vale porque dá muito trabalho pra fazer aquele rolo, pra depois vender, é terrível, mas só que as pessoas não têm conhecimento, que isso aí é valorizado, só que não conhece, não conhece o valor que tem a palha.

fonte: http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/historia/com-a-palha-geronisse-tece-seu-amanha-95600

domingo, 25 de janeiro de 2015



Make pra cair na Folia!!!


Eu admito quando o assunto é maquiagem sei apenas o básico!  Acredito que maquiar é sim uma arte, na qual é preciso dedicação, habilidade e muito bom gosto! Por isso admiro quando vejo maquiagens bem feitas, principalmente nessas épocas carnavalescas, onde surgem muitas makes criativas! Nossa equipe separou as the best pra vocês arrasar na folia!!!


A maquiagem é um dos itens mais importantes para compor o look de carnaval, e esse ano, o brilho vai ser mais intenso do que nunca! Glitter, estrelinhas, lantejoulas e strass, são alguns dos itens indispensáveis para fazer um make poderoso e sofisticado!

Eu adoro usar esses cristais na maquiagem, e inclusive já usei em várias festas e baladas, eles deixam o olhar mais marcante e muito mais sensual! #Amo!

Na Sephora Brasil você vai encontrar várias cores de Strass da Make Up Forever por R$88,00, mas na internet tem outras marcas por um valor bem mais amigável! Pra fixar bem as lantejoulas e o strass, a dica é usar cola de cílios!

O básico deve passar bem longe nesse carnaval, aproveite a época festiva para inovar e ousar! Com tantas opções, só não brilha quem não quer!

Fonte: http://www.bloglovers.com.br/tag/maquiagem/


Às vésperas do Carnaval, as #LoucasPorPlanetGirls já estão planejando toda a produção para o feriado: cabelo, look e make são as principais preocupações, e no verão o make up tem que aguentar firme e forte todas as horas de festa.
Então se liga nessas dicas para curtir o Carnaval com o make PER-FEI-TO!
1)      Arrasa na limpeza da pele: uma pele limpa é o essencial para uma boa produção, Girl! Com os poros livres de resíduos e a oleosidade da pele controlada, a fixação do make é bem maior.
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2)      Se joga no primer: hora de botar a mão na massa, o primer é quem chega primeiro na pele, preparando o rosto para a maquiagem e fazendo que a base dure mais.
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3)      Sombra colorida é TU-DO: carnaval pede cor e alegria, então capricha na sombra! Cores flúor e neon estão super em alta e podem ser combinadas com…
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4)      GLITTER: para brilhar na folia, o glitter traz o charme ideal! Fica a dica: use uma pequena quantia de primer sobre a sombra e aplique o glitter no local, para uma melhor fixação.
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5)      Invista em produtos de longa duração: existe no mercado uma série de produtos à prova d’água e de longa duração! Vale a pena buscar por sombras, blushes, rímeis e batons que garantem fixação mesmo com o suor e a umidade.
Agora é só caprichar no look e arrasar na folia, Girl!

Fonte: Planet Girl




Pesque algumas ideias aqui no blog para acertar no seu make da folia. Desde o olho artsy que apareceu no desfile da Triya (na imagem acima), até a boca marcante do verão 2013 da Amapô (abaixo), viajando por passarelas internacionais, fizemos uma seleção quente.

Batom poderoso da Triya - Foto: Agência Fotosite

Fonte: revista Bazar 

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

domingo, 18 de janeiro de 2015

Decoração com Tie-dye, nós amamos!!!!


Tendência: tie-dye na decoração

Todo mundo se lembra do tie-dye, técnica de tingimento de tecido que ficou famosa entre os hippies durante a década de 70. Supercolorida e alegre, a estampa voltou para as passarelas para em seguida cair no gosto dos decoradores, que resolveram investir nesta tendência para dar vida e alegria aos interiores.

 O tie-dye tem tudo a ver com o verão, e é frequentemente usado para decorar a casa de praia, com um ar fresco e jovial. Com suaves imperfeições e formas psicodélicas, os tecidos tingidos dão um ar descontraído para as composições, além de ser uma forma inusitada de colorir os espaços.

Sua casa não precisa necessariamente ter um estilo hippie para combinar com o tie-dye, muito pelo contrário. É até mais legal poder brincar com influências, montando um ambiente moderno com apenas algumas pitadas da estampa colorida.
Alguém aí já adotou o tie-dye em casa?

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